Custos X Despesas

Custos x Despesas – Saiba a diferença

Você sabe qual a diferença entre custos e despesas e qual a importância disto para sua empresa?

custos-x-despesas-01

Você sabe a importância de separar corretamente os Custos e as Despesas de sua empresa?

Custos

É considerado custo, todo e qualquer gasto relativo a aquisição ou produção  de mercadorias, como por exemplo, matéria-prima, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação (GGF), como depreciação de máquinas e equipamentos, energia elétrica, manutenção, materiais de conservação e limpeza para fábrica, viagens de pessoas ligadas a fábrica, etc.

O Custos dividem-se ainda em Diretos e Indiretos:

  • Custos Diretos = são todos os custos diretamente ligados aos produtos e geralmente são mais fáceis de identificar, como matéria-prima, insumos e mão-de-obra de funcionários dos centros de custos produtivos;
  • Custos Indiretos = já estes, ainda que ligados aos produtos, são um pouco mais difíceis de serem identificados, como mão-de-obra de funcionários dos centros de outros centros de custos, mas que prestam serviço referente a fábrica como manutenção, almoxarifado, ferramentaria, gerência e planejamento, etc. e os demais gastos de fabricação (GGF), que englobam todas as despesas relacionadas a fábrica (exceto as diretas).

Despesas

Já as despesas são todos gastos relativos a administração da empresa, como a área comercial, marketing, desenvolvimento de produtos e o financeiro.

Ou seja, são os gastos que a empresa precisa ter para manter a estrutura funcionando, porém não contribuem diretamente para geração de novos itens que serão comercializados.

Fixos ou Variáveis?

Os custos e despesas também pode ser classificados em Fixos ou Varíaveis:

  • Custos ou Despesas Fixas: aquilo que não varia com o volume (produzido ou vendido);
  • Custos ou Despesas Variáveis: aquilo que varia em função do volume (produzido ou vendido).

Em algumas literaturas, você pode encontrar ainda os semi-variáveis ou semi-fixos: como por exemplo, o custo da energia elétrica, onde a empresa contrata um fornecimento mínimo, chamado DEMANDA, essa é a parte fixa de uma conta de energia elétrica, produza ou não, a empresa terá que pagar essa demanda (custo fixo), e o restante é o gasto variável (o consumo conforme a produção), ou ainda no exemplo da energia elétrica, a parte consumida pelas áreas administrativas é tratada como despesas e a parte consumida pela área produtiva é “absorvida” no custo dos produtos.

Importância da correta classificação de Custos e Despesas

Em resumo, os custos são os desembolso que podem ser atribuídos ao produto final, já as despesas são de caráter geral, de difícil vinculação aos produtos obtidos.

Entre os principais benefícios de uma apuração correta de custos e despesas, podemos destacar a análise de Margem de Contribuição por produto, que é o valor que sobra da venda de um produto ao retirarmos de seu faturamento bruto os gastos com deduções de vendas e com o custo de sua produção ou compra.

De maneira resumida, a margem de contribuição nos diz se um produto vale a pena ou não ser produzido, e não temos como realizar esta análise se não tivermos identificado as despesas administrativas separadas do custo de produção.

Três passos para um dia muito mais produtivo

Os fundamentos são os seguintes:

Esteja preparado(a): Nenhuma ferramenta te ajudará caso você não saiba onde quer chegar. Defina o que você vai fazer para chegar lá e também o que você não vai fazer. O planejamento é a arma mais importante para quem quer se organizar.
Tenha foco: É muito tentador tentar abraçar o mundo, mas se você quer alcançar resultados satisfatórios sem se matar de trabalhar, saiba escolher suas batalhas. Fuja dos assassinos de produtividade como e-mail, msn, twitter, etc. Faça uma coisa de cada vez e seja mais feliz.
Disciplina é tudo: Assim como ensinado pelo sábio Vovô Urso na parábola da piscina, resolva os problemas até o fim. Pessoas dependem de você, não as decepcione porque está com preguiça.

As 11 regras de Bill Gates

  1. A vida não é fácil — acostume-se com isso.
  2. O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.
  3. Você não ganhará R$20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.
  4. Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.
  5. Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.
  6. Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.
  7. Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.
  8. Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido… RUA!!! Faça certo da primeira vez!
  9. A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
  10. Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.
  11. Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles.

Sucesso X Oportunidade X Preparação

Pessoas de sucesso definem sorte como o momento em que a oportunidade encontra a preparação.

Você já ouviu a frase “Não são as oportunidades que aparecem que importam e sim o que você faz com as oportunidades que aparecem.”

A parte do “oportunidades que aparecem” pode ser considerada como “sorte”. Normalmente temos pouco controle sobre as oportunidades que aparecem, por isso chamamos de sorte – boa ou ruim.

Mas quando se trata de buscar o sucesso, só a parte “sorte” não vai te levar muito longe. É o que você faz com sua sorte que determina seu sucesso.

Se você quer conferir um caso em que a oportunidade encontra a preparação, não deixe de conferir o vídeo:

Esse vídeo conta como seria a história se o Rei Arthur não aproveitasse a oportunidade, altamente recomendado!

Fonte: Adam Toren no blog Young Entrepreneur

O que é MTS, ATO, MTO e ETO em logística ?

MTS – Make To Stock – Produção para Estoque

Exemplo: Supermercado. Produtos de consumo produzidos sem compromisso de compra

ATO – Assemble To Order – Montagem sob Encomenda

Exemplo: Pizzaria. Produtos cujos componentes ja estejam preparados para um compromisso de compra.

MTO – Make To Order –  Produção sob Encomenda

Exemplo: Carro Personalizado. Produtos feitos a partir do compromisso de compra do consumidor final.

ETO – Enginnering To Order – Engenharia sob Encomenda

Exemplo: Vestido de Noiva. Dependência de uma encomenda personalizada de um consumidor final.

Tipologias do Sistema Produtivo em Logística

Saiba as diferenças entre ERP, MRP, MRPII, APS e MES

A tecnologia de informação chega finalmente às atividades fins das empresas,  deixando de atender exclusivamente às atividades meios (financeiras, estoques, contabilidade, folhas de pagamento, etc), para oferecer ferramentas de operação e gerenciamento das atividades como a produção e as vendas.

Sistemas de programação avançada de plantas, de gerenciamento da cadeia de suprimentos (supply chain) e de controle e apontamento de chão de fábrica, têm sua oferta cada vez maior e seus custos mais acessíveis. A necessidade de softwares que possam mensurar cada vez mais os desperdícios e a produtividade é cada vez mais exigida pelas indústrias e a partir de então surgiram novas ferramentas para a melhoria da cadeia de suprimentos e gerenciamento da produção no chão de fábrica. Abaixo, é possível descrever o papel de cada uma delas, ressaltando suas funções e como é possível integrar todas as soluções de modo que as empresas tenham acesso fácil à informações precisas para tomada de decisões:

ERP (Enterprise Resource Planning), é um sistema de informação que integra todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. A integração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de: finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras, etc) e sob a perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão, etc).

Os ERPs em termos gerais, são softwares desenvolvidos para integrar os diversos departamentos de uma empresa, possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações de negócios. No entanto a grande maioria dos ERP’s disponíveis possuem excelentes módulos de contabilidade, orçamentos e controladoria mas, infelizmente, não conseguem lidar com a dinâmica do ambiente produtivo e não atendem as necessidades do chão de fábrica. Devido a isso, surgiu a necessidade do desenvolvimento de sistemas que complementassem o ERP e garantissem e completa integração do setor industrial com os demais departamentos de uma organização.

MRP (Materials Requirements Planning) surgiu nos anos 60 significa Planejamento das Necessidades de Materiais. O MRP é um sistema na qual permite avaliar quanto material de determinado tipo é necessário e em que momento.

A partir dos anos 80 surgiu o MRP II (Manufacturing Resources Planning) que significa Planejamento dos Recursos de Manufatura ou Planejamento dos Recursos de Produção.

O MRP II permite que as empresas avaliem as implicações de demanda futura nas áreas financeira e de engenharia, assim como as necessidades de materiais.

Como resultado, o MRP oferece a documentação que converterá as necessidades do mercado em uma linguagem que possa ser entendida pela produção. Serão, portanto, geradas listas de materiais, ordens de produção, etc.

Os sistemas APS (Advanced Planning and Scheduling Systems), fazem o sequenciamento das ordens de produção e geram programas de produção realistas e altamente confiáveis, porque respeitam a disponibilidade efetiva de recursos produtivos, a existência de restrições operacionais, as condições de demanda e as políticas de atendimento da empresa.

Os MES (Manufacturing Execution Systems) são sistemas focados no gerenciamento das atividades de produção e que estabelecem uma ligação direta entre o planejamento e o chão de fábrica. Eles geram informações precisas e em tempo real que promovem a otimização de todas as etapas da produção, desde a emissão de uma ordem até o embarque dos produtos acabados.

O MES realiza todas as funções do MRP e do MRPII integrando os dados do ERP com o dia-a-dia da produção, gerenciando e sincronizando as tarefas produtivas com o fluxo de materiais.

Fonte: Leandro Sekito de Freitas